sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Enquanto espero

Como podemos nos tornar tão obsecados pelo amor, pela paixão.
100 conversas produziadas 50% é sobre paixões, que coisa maluca, amar, amar, amar...
Isso prova a necessidade que sentimos em termos alguem do nosso lado, ainda que possessivamente seja para chamar de nosso "meu", "minha". Mas como possuir um corpo se não podemos possuir o que está dentro dele?
É, dentro dele, os pensamentos, a imaginação, os desejos, a alma.
É tão facil dizer " Eu Amo", mas é tão dificil dizer " Eu sou fiel". E como alguem pode dizer que ama, se traí, se engana á quem se ama? É uma forma debochada de gostar de alguém.
Diz o poeta que amar é ser livre? Que liberdade é esta? Que liberdade, que nos deixa tão preso, deixa preso os pensamentos, os sentimentos. Uma liberdade que nos acorrenta em calabouços, nos condena a uma prisão pérpetua.
Talvez a fidelidade não faça parte do amor, nós é que pensamos que sim!
Será? Pq ninguém nos ensina diferente?
Enquanto espero....

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Dia 04 de Dezembro



No dia 04 de Dezembro em Joaçaba:


Vai começar de novo, corre, ensaia, bate-texto, corre, ensaia, inventa, veste, maquia, sua, estressa, ri, esquece, decora, cansa....
Esta é apenas uma parte de um espetaculo, de um processo de criação e dedicação estrema, tres atores em cena, 3 pessoas nos bastidores, e muito trabalho, um trabalho que faz a gente se sentir vivo.
As vezes eu paro, me olho, e penso, olha pra mim, cabelo bagunçado, as vezes vestido, as vezes fantasiado, as vezes maquiado, na maioria das vezes cansado. Mas quando PARA TUDO, e se tem um tempo pra respirar, eu respiro e estou louco pra começar tudo de novo, estar no palco é estar vivo.
Zefa, Tarcia e Bepe convida todos pra sua casa no dia 04 de dezembro. Quem não conhece, vai ficar conhecendo e dar boas gargalhadas, e quem ja viu, leva quem não viu, e vê de novo e ri mais um pouco... sempre tem algo novo. Afinal... em 2011.... O que é que vai acontecer em 2012...

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Um dia... depois o outro

Do primeiro abrir dos olhos...
Do primeiro sorriso...
Primeiros passos...
Primeiro choro...
Tudo como se fosse ontem...
Mas são os pequenos detalhes que se transformam e grandes momentos:








TE AMO MUITO









quarta-feira, 30 de junho de 2010

Dia 06 e 07 de agosto no Teatro Alfredo Sigwalt


Dia 06 de agosto - Zefa e Tarcia: Que que vai aconter?

Dia 07 de agosto - Zefa e Tarcia: Lá em Casa!


quarta-feira, 23 de junho de 2010

Poema Manoel Carlos

Não tenho lido nem escrito
nem mesmo pensado em novos poemas.
Mas daqui, da janela do quarto,
a persiana levantada a meio
vejo duas crianças brincando no jardim.
Brincam de Vida
De uma vida melhor, logo mais verdadeira,
porque meu coração quer
que tudo que seja bom
seja também verdadeiro.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Soneto do Amor Total

Amo-te tanto, meu amor... não te conto
O humano com coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.

Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade
Amo-te enfim, como grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplismente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com desjo maciço e permanente.

E de te amar assim, muito e amiude
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Todos terminaremos de fraldas

É estranho pensar, mas é exatamente assim que todos terminaremos, como começamos; de fraldas.
Não importa todas as brigas que tivemos;
Todas as paixões que sentimos;
O grande amor que sofremos;
As lutas que perdemos;
As grandes batalhas que vencemos;
Os amigos que conquistamos;
Os amigos que ficaram pra trás.
A vida passa, as horas passam, e as conquistas permacem, os vitórias, e os momentos de solidão, o que nos resta?
É tao ruim ficar pensando, mas é tão necessario pensar, é preciso chorar, chorar, chorar. entre todas as cambalhotas da vida acabamos levando tombos na maioria delas.
Mas aprendi que depois de cada tombo é preciso levantar, bater a poeira e seguir, afinal as cicatrizes o tempo cura, ou não.
Bem no fim isso tudo faz falta, faz falta parar, respirar, e pensar sobre tudo aquilo que está acontecendo. E será que valeu a pena? Será que vale a Pena?

VALE MUITO A PENA

Ps: Pensaram que eu nao era capaz, ou que não sou tão capaz quanto parecia? Problema seu! Eu sou capaz e capaz de muitas coisas mais.

terça-feira, 30 de março de 2010

Estranho Momento


Estranho momento é aquele em que nos deparamos com uma verdade que estava o tempo todo diante dos nossos olhos e nós fingiamos não ver, ou ao menos não queriamos ver, e mais cruel ainda se torna ao nos fazermos notar que era sim muito pior que se imaginou, que se ouviu, que se aconselhou e dos conselhos e denúncias se desdenhou.

Aquele anjo, aquele sorriso, aquela leveza;

Aquela mentira, aquela máscara, aquele aviso, aquilo tudo é tudo saco de lixo

O encanto era de vidro antes do tempo se quebrou, no sorriso frágil e na face de arrependimento uma doença habita.

Na beleza magistral e no sorriso uma mancha, nas lágrimas o veneno, na saliva arsênico, ela é assim, uma sedução fatal, não da pra se chamar de anjo mau.

Como pode algo podre cheirar tão bem, como pode algo tão falso ser tão real, mente perigosa? Ou simplismente satisfação em ser notada? Vista? Aplaudida?

Com o tempo os olhos se baixam, o publico vai embora, a notória beleza caí e se deixa ver, as rosas tornam-se secas e murchas - Vede-as muchas e secas, como o crânio dela ( Noite na Taverna II Álvares de Azevedo) - os aplausos tornan-se vaias, e dos admiradores enganados torna-se merecedora de seus vomitos que é o que merece todas as lombrigas.

Agora não resta mais nada ao vê-la tão baixa, só resta PENA!


Estranho Momento - Pedro R. Peretti



quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

ESPERANÇA

ESPERANÇA....

Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...

Mario Quintana.,

http://www.youtube.com/watch?v=k3y7gnXJUyE