segunda-feira, 7 de junho de 2010

Soneto do Amor Total

Amo-te tanto, meu amor... não te conto
O humano com coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.

Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade
Amo-te enfim, como grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplismente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com desjo maciço e permanente.

E de te amar assim, muito e amiude
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.

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